sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

V I C E N T E ( Décio Escobar)

Dei à minha morte o nome de Vicente.
Anotei Vicente num cartão
e guardei Vicente no bolso do paletó.
Para cima e para baixo eu ando com Vicente;
Vicente é um silogismo, uma consumição, mas
não chega a ser a dor.
Encontro Vicente quando vou pegar o ônibus,
o lotação, a entrada para o teatro; Vicente
transita de um bolso para outro,
misturou-se com os meus papéis,
o meu passaporte, a minha identidade, o telefone
da Margarida... o diabo.
Vicente anda amarfalhado, apalpado, usado;
dobro e desdobro Vicente.
Um dia
eu perco Vicente
na rua, na praia, no escritório,
e vai e alguém acha Vicente - e pronto, e eu
fico ETERNO.

sábado, 19 de janeiro de 2008

QUEM AVISA AMIGO É (?)

Para quem está chegando agora vou logo avisando: meu blog é uma "colcha de retalhos", uma barraquinha de feira: tem de quase-tudo um quase-pouco.
Assim que nem os meus gostos pelas coisas do mundo, da vida...
São tantas as descobertas que se faz, dia após dia, pelo simples exercício do observar, do aprender, do gostar, do aprender a observar, do gostar de aprender, do aprender a gostar, do observar o gostar e, acima de tudo, do viver para tudo isso de novo fazer, que acaba chegando nisso aí que vocês vão ver... (é, rimou!)

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