segunda-feira, 9 de junho de 2008

"Que a cada manhã ao abrir os olhos, você sinta em seu coração a certeza de que a vida lhe espera de braços abertos para receber suas esperanças e realizá-las."

Não sei quem escreveu isso, mas que calhou com o meu momento, isso sim, calhou!!

terça-feira, 3 de junho de 2008

A medida da minha aproximação com Deus, se dá na medida da minha percepção do meu semelhante.

domingo, 25 de maio de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Exercício do ESCREVER

Lí, que para se escrever muito, tem que se falar muito. Será? Estou ferrada. A menos que o que eu não fale, eu guarde; no mais profundo de mim: num lugar onde nem sei onde é. Também assim não me vale: nem guardar e muito menos não saber onde é...
Mas não saber onde guardo “o que não falo”, é força de expressão – como dizem os que sabem escrever. Todos nós sabemos que só tem um lugar onde ficam os guardados do nosso eu, que é no cérebro. Está certo que ele é grande e complicado: cheio de caminhos como se fosse um labirinto, mas saber que está lá, a minha quota de “não-fala”, já é um bom começo.
Sem dúvida que faz sentido dizer-se que, “para se escrever uma ficção, tem-se que falar muito”, mas será que isso tem que ser regra?
É. Acho que esse estilo também não combina comigo: sou mais introspectiva e, existem outros estilos que se identificam mais com a minha pessoa: sou mais reflexiva, mais lenta. A “velocidade do pensamento” também tem a ver. A minha criatividade teria que desenvolver mais veloci d a d e.
E existe “criatividade lenta”? Criatividade não combina com lentidão. Seria como andar sem sair do canto. Que foi o que eu fiz até agora: escrevi, escrevi e não saí do canto.
Mas isso é só um começo: é o meu ensaio. Ainda não me propus a nada...
Estou só brincando de escrever e, se você quiser, também pode brincar de não ler...

domingo, 18 de maio de 2008

domingo, 11 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

ERA UMA VEZ...



...Duas matutinhas, que moravam muito longe, lá onde o redemoínho fazia a curva. Descobriram-se amigas inseparáveis nas brincadeiras e nas obrigações escolares.
Mas o tempo foi passando e com ele, as matutinhas e as obrigações cresceram de tal maneira, que a vida as separou. Foram tantos anos que muitas histórias ficaram no esquecimento, no desconhecido.
Hoje, as matutinhas já não são tão matutinhas assim: tornaram-se crescidas nos conhecimentos e mais ainda nas obrigações: agora são mães, avós, educadoras, doutoras, cozinheiras, faxineiras e "nerds" - piolhos de internet. E foi graças a essa "nerdez"- qualidade de quem é "nerd"- que as ex-matutinhas se reencontraram. Agora... Bom o tempo é que dirá, a vida certamente permitirá e o PAI providenciará!

sábado, 22 de março de 2008

SAWABONA - sobre estar sozinho.

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações
e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos,
na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto,
e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o Romantismo,
está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e, precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vêzes ocorre a té um processo de despersonalização que, historicamente,
tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz.
O outro tem de saber fazer o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma prática de sobrevivência,
e pouco romântica, por sinal.
A palavra de órdem deste século é, parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual,
as pessoas estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas,
e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceberem que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem
O homem é um animal que vai mudando o mundo,
e depois tem de ir se reciclando,
para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro,
seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho,
mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho;
ninguem exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vêzes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade,
o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando,
para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito
só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças,
respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém;
algumas vêzes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

SAWABONA é um cumprimento usado no sul da África e quer dizer:
"Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim."
Em resposta se diz:
SHIKOBA, que é:
"Então, eu existo para você."

De: Flavio Gikovate, médico psicoterapeuta.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

"Minha NANDINHA numa primavera novayorkina"


Pode ser que a imagem nem pareça com você,
mas certamente foi para você, que eu dediquei
cada fragmento de cor.
E assim o chamei:
"Minha Nandinha numa primavera novayorkina".

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

"Poucos sabem que o Reino de Deus inclui o reino das satisfações mundanas.
O Reino Divino estende-se ao terrestre, mas este, ilusório por natureza, não contém a essência da Realidade." Mahavatar Bábaji.
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."Charles Chaplin

domingo, 17 de fevereiro de 2008

SEU SEBASTIÃO




Homenagem àquele que me ensinou a desenhar.

Que me ensinou a enxergar muitas coisas da vida, mesmo sem saber que estava ensinando.

Que sofreu muito para "ser", "aprender" e "crescer", sem nunca reclamar do sofrimento.

Que FOI, APRENDEU e CRESCEU e eu nunca lhe disse o quanto o admirava...

Que tinha uma voz linda, e isso eu lhe disse...


Que vou amar SEMPRE.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

sábado, 2 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

V I C E N T E ( Décio Escobar)

Dei à minha morte o nome de Vicente.
Anotei Vicente num cartão
e guardei Vicente no bolso do paletó.
Para cima e para baixo eu ando com Vicente;
Vicente é um silogismo, uma consumição, mas
não chega a ser a dor.
Encontro Vicente quando vou pegar o ônibus,
o lotação, a entrada para o teatro; Vicente
transita de um bolso para outro,
misturou-se com os meus papéis,
o meu passaporte, a minha identidade, o telefone
da Margarida... o diabo.
Vicente anda amarfalhado, apalpado, usado;
dobro e desdobro Vicente.
Um dia
eu perco Vicente
na rua, na praia, no escritório,
e vai e alguém acha Vicente - e pronto, e eu
fico ETERNO.

sábado, 19 de janeiro de 2008

QUEM AVISA AMIGO É (?)

Para quem está chegando agora vou logo avisando: meu blog é uma "colcha de retalhos", uma barraquinha de feira: tem de quase-tudo um quase-pouco.
Assim que nem os meus gostos pelas coisas do mundo, da vida...
São tantas as descobertas que se faz, dia após dia, pelo simples exercício do observar, do aprender, do gostar, do aprender a observar, do gostar de aprender, do aprender a gostar, do observar o gostar e, acima de tudo, do viver para tudo isso de novo fazer, que acaba chegando nisso aí que vocês vão ver... (é, rimou!)

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