terça-feira, 20 de maio de 2008

Exercício do ESCREVER

Lí, que para se escrever muito, tem que se falar muito. Será? Estou ferrada. A menos que o que eu não fale, eu guarde; no mais profundo de mim: num lugar onde nem sei onde é. Também assim não me vale: nem guardar e muito menos não saber onde é...
Mas não saber onde guardo “o que não falo”, é força de expressão – como dizem os que sabem escrever. Todos nós sabemos que só tem um lugar onde ficam os guardados do nosso eu, que é no cérebro. Está certo que ele é grande e complicado: cheio de caminhos como se fosse um labirinto, mas saber que está lá, a minha quota de “não-fala”, já é um bom começo.
Sem dúvida que faz sentido dizer-se que, “para se escrever uma ficção, tem-se que falar muito”, mas será que isso tem que ser regra?
É. Acho que esse estilo também não combina comigo: sou mais introspectiva e, existem outros estilos que se identificam mais com a minha pessoa: sou mais reflexiva, mais lenta. A “velocidade do pensamento” também tem a ver. A minha criatividade teria que desenvolver mais veloci d a d e.
E existe “criatividade lenta”? Criatividade não combina com lentidão. Seria como andar sem sair do canto. Que foi o que eu fiz até agora: escrevi, escrevi e não saí do canto.
Mas isso é só um começo: é o meu ensaio. Ainda não me propus a nada...
Estou só brincando de escrever e, se você quiser, também pode brincar de não ler...

2 comentários:

Fernanda Chaves disse...

Eis a prova q existe sim criatividade lenta e q voce sai sim do canto mesmo indo devagar...hihihihihi...Eu quero brincar tambem, brincar de ler.
Muito bom mamis!

Wédna disse...

Lendo esse texto, sabe do que me fez lembrar? Das redações de Badú! dos velhos tempos do Cristo Rei!Continue, amiga! Muito bom... Badú iria gostar também!Continue aescrever, seu estilo é ótimo!

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